Ficha Técnica

plus minus gleich

O Carnaval nas ruas da Guarda desde 2001

Julgamento e Morte do Galo - 2008Pegando na tradição de diversas aldeias do concelho, a Câmara Municipal da Guarda, iniciou, em 2001 com o espectáculo “Guarda Milénio”, uma série de espectáculos de Carnaval que viriam a marcar a vida da cidade. Pegando no Jogo do Galo, de Pousade e o no Enterro do Entrudo de Famalicão da Serra, a autarquia acabou por criar um espectáculo comunitário de grande adesão popular.

Em 2001, "Guarda Milénio" foi produzido pela empresa Única, seguindo uma ideia original de Américo Rodrigues. O espectáculo chamou milhares de pessoas ao centro da cidade e chegou a ser premiado a nível nacional.

Seguiu-se, em 2003, o “Galo da Crise”, seguindo o mesmo figurino do primeiro espectáculo: na Praça Velha, o galo foi julgado e condenado a arder na fogueira. A produção, esteve uma vez mais a cargo da empresa Única, inspirada nas tradições carnavalescas da região, fazendo o cruzamento de uma estética industrial e urbana com conteúdos da tradição popular.Julgamento e Morte do Galo - 2009
Em 2007, o Carnaval regressou às ruas da Guarda com o “O Enterro do Entrudo” e em 2008, a 4 de Fevereiro, a Guarda voltou a reviver uma vez mais a tradição carnavalesca com o espectáculo “Julgamento e Morte do Galo do Entrudo”, estando a produção a cargo do Teatro Municipal da Guarda (TMG). O galo encabeçou o desfile que contou com a participação de centenas de pessoas das colectividades e grupos da região, acabando por arder na fogueira, em plena Praça Velha, após um duro julgamento e condenação. A edição de 2008, contou com algumas surpresas, entre as quais destacamos a participação do artista Arlindo de Carvalho que interpretou, na Praça Velha, a “Trova da Guarda”, num último desejo do galinácio antes de lhe ser aplicada a pena capital. O guião do espectáculo teve a assinatura de Américo Rodrigues, que também coordenou a actividade.
Julgamento e Morte do Galo - 2010Em 2009, o TMG voltou a produzir o “Julgamento e Morte do Galo do Entrudo”. A actividade desenrolou-se à semelhança do ano anterior ou seja, com a participação no desfile desde o Jardim José de Lemos até à Praça Velha das colectividades do concelho. Mas a grande novidade residiu no formato do julgamento propriamente dito que teve a forma de ópera bufa, sob a direcção musical de César Prata, e com a participação da soprano Helena Neves (advogada de defesa) e do tenor Sérgio Martins (advogado de acusação). Para além disso, a parte final do espectáculo teve também uma forte componente visual, recorrendo a projecções multimédia e a laser.
Américo Rodrigues assinou o guião e a coordenação deste espectáculo de 2009, que terminou com a oferta de canja a todo o público presente no evento.

 

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